Oi meninas/os! Final de período deixa a gente meio louca da vida né? E depois que tudo se acerta é hora de organizar o que deixamos de lado nos últimos meses. Conto isso pois organizando algumas papeladas encontrei anotações das palestras que assisti no CINM ano passado!
Fiquei entusiasmada em postar para vocês, pois trata-se de dados interessantes do mercado chinês, uma visão completamente diferente da que tinha e creio que algumas de vocês também. Espero que curtam! :)
Marca de luxo chinesa Ne.Tiger
Quem participou da Conferência na ocasião foi Christine Tsui, historiadora de moda chinesa da Faculdade de Ciências de Hong Kong.
Christine
abordou a indústria da moda na China. Conhecida por seus produtos baratos,
barganha, rápido volume e qualidade ruim, apresentou marcas que são bastante
conhecidas no mercado interno e que ditam tendências locais mas que não
necessariamente tem esse perfil. Assim, conhecemos um novo perfil do mercado do
país. Foi dito
por Christine que nem sempre a moda Chinesa em outros países, é esta de fato. Já que
não são moda implementadas por designers do país.
Mostrou
geração diferentes de designers que estão influenciando o mercado. Desde os
tradicionais que utilizam elementos tradicionais chineses, aos que trabalham
técnicas especiais na seda, ou ainda os que fazem roupas experimentais em uma
geração mais recente, por exemplo. O mercado
de luxo na China tem margem de 30% a 50% a mais que no ocidente. Um perfil
pouco conhecido do país.
Desafios
apontados:
·
Não serem conhecidos apenas pela concorrência de
preço ou pela cópia e linhas similares a outros países;
·
Custo da mão-de-obra e tributações;
Deu exemplo de empresas que
estão dando certo no país, como Tao Bao com faturamento de 3 bilhões de dólares
e que está moldando o comportamento de consumidores no país.
Destacou a importância do comércio online e a necessidade de uma boa relação pessoalmente com os consumidores.
As pessoas estão competindo cada vez mais por visibilidade online e os produtos
ficam mais caros. Isto porque há um alto investimento para se manter a frente dos concorrentes. Segundo ela, é necessário investir em propagandas boca a boca, deixando o
produto falar por si para barateá-lo.
Por fim, diz que a China não será mais
capaz de competir apenas por preço daqui
a 10 ou 15 anos. O mercado internacional já está mais aberto a produtos chineses
mas para isso é necessário ainda desmistificar a qualidade dos produtos. A
China ainda apresenta um outro problema segundo Christine, que são as novas
gerações que não querem trabalhar em fábricas. Os altos custos estão fazendo as
fábricas migrarem para outros países. Então, consequentemente com preços
aumentando a saída é competir com qualidade. E esse foi o caminho que apontou também para o Brasil.
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